Se me perguntarem qual a maior riqueza do ser humano, responderei sem pestanejar que é o conhecimento. Dinheiro, sucesso e poder - coisas que muitas pessoas normalmente enaltecem como pontos culminantes de trajetórias - são, na maioria das vezes, conquistas efêmeras. Ou seja, chegam e vão embora. Passam, simplesmente, e - com elas - levam infindáveis castelos de areia construídos sob pilares de vento.


Ah, o conhecimento não. Edificante, pois é feito de "concreto puro", agrega substâncias inimagináveis às jornadas. Demora a dar frutos, porém, quando isso acontece, os sabores e cheiros são infinitamente mais doces. Orgásmicos, por que não assim dizer.


O que é arquitetado com base no conhecimento dificilmente é quebrado. Aos desavisados, segue o brado: dinheiro, sucesso e poder de verdade só podem ser gerados via “constructio cognitonis”. Caso contrário, é espuma que rapidamente se espraia ante o ir e vir das ondas.

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