El Pibe no comando

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Estou, com muito orgulho, jogando no time de Tostão, Juca Kfouri e José Trajano, três dos maiores colunistas esportivos do Brasil. Faço parte, enfim, do grupo que torce pelo sucesso de Maradona à frente da seleção argentina de futebol.

Antes que surjam as primeiras críticas e comparações entre El Pibe e Dunga, tão criticado pela imprensa nacional, adianto o debate.

Maradona é mito, símbolo de raça e amor ao seu povo, fenômeno em campo, o melhor do seu tempo, gênio dentro das quatro linhas. Um grande fazedor de “cagadas” fora delas, para o bem da verdade.

Dunga, sujeito de conduta ilibada, foi “apenas” um volante competente, que teria passado “desapercebido” não fosse, “por acaso”, o homem que levantou a taça do tetra. Para quem não lembra, até o segundo jogo de 1994, o capitão era Raí.

Ao contrário de Dom Diego, o atual técnico da seleção jamais teve algum acontecimento de ordem pessoal que tenha chamado mais a atenção do que o seu desempenho nos gramados. Sisudo e alheio aos holofotes, não é carismático.

Ah, o anúncio de Maradona como novo técnico da equipe platina causou enorme frisson aos hermanos. Parece até festa. É incrível a maneira como o povo o idolatra. Pelé, o maior jogador de todos os tempos, não tem tratamento parecido aqui no Brasil.

Em comum, Dunga e “El Pibe” não possuem experiência como treinador. Mas fica, embora não seja entusiasta da Argentina, a torcida pelo sucesso de Maradora. Que isso o ajude, inclusive, em sua recuperação pessoal. Hasta La Victoria Siempre!

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O nome é Obama, mas pode chamar de esperança

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Não suporto a idéia de ter salvadores da pátria. Triste é o povo que precisa de heróis. Mas confesso que estou entusiasmado com a vitória de Barack Obama nas eleições estadunidenses. Se pudesse defini-lo em uma solitária palavra, o chamaria de esperança.

Dono de uma história digna de trama holiwoodiana, o presidente eleito é símbolo de vitória e superação. Um homem que tinha tudo para dar errado... mas deu certo.

Ser negro, filho de africano e havaiano não é, convenhamos, uma boa credencial na terra do Tio Sam. Contra as “condições objetivas” e uma sociedade preconceituosa, se formou em Direito em Havard, uma das universidades mais tradicionais do mundo, atuou como defensor público em Chicago, conquistou uma cadeira no Senado e cravou, enfim, o seu nome como o 44º mandatário da Casa Branca.

Diante do cenário atual, cuja recessão econômica e a rejeição à política belicista e antipática do governo Bush são, respectivamente, temores e consenso, Obama terá muitos desafios. Contudo, parece preparado e à altura da tarefa.

O êxito dele será um brinde à luta dos que não têm sangue azul, órfãos de sobrenomes ilustres e herdeiros de patrimônios meramente humanos e impalpáveis.

Que o menino negro de raízes africanas traga dias melhores para Cuba. Cuba libre! Determine a retirada das tropas ianques do Iraque e respeite a soberania dos povos da América Latina e do Oriente Médio.

Isso é, acredito, parte do sonho que Martin Luther king nutriu e semeou nos corações de milhões de pessoas. Portanto, Obama, i have a dream!

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A ciência maior

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Ouvi de um sábio que a política é a arte maior. Logo, uma boa estratégia política consegue suprir buracos de uma gestão ineficiente.

Parei pra pensar sobre isso e vi que a afirmação tem respaldo na lógica e na história, basta mirar no exemplo dos grandes líderes mundiais. Mao Tse Tung talvez tenha sido o maior exemplo disso. Fidel Castro é outro caso emblemático.

Aqui, bem perto do nosso umbigo, há algumas comprovações de como a "arte maior" predomina, domina e alinha destinos.

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