El Pibe no comando

Postado por Geraldo Honorato
Estou, com muito orgulho, jogando no time de Tostão, Juca Kfouri e José Trajano, três dos maiores colunistas esportivos do Brasil. Faço parte, enfim, do grupo que torce pelo sucesso de Maradona à frente da seleção argentina de futebol.

Antes que surjam as primeiras críticas e comparações entre El Pibe e Dunga, tão criticado pela imprensa nacional, adianto o debate.

Maradona é mito, símbolo de raça e amor ao seu povo, fenômeno em campo, o melhor do seu tempo, gênio dentro das quatro linhas. Um grande fazedor de “cagadas” fora delas, para o bem da verdade.

Dunga, sujeito de conduta ilibada, foi “apenas” um volante competente, que teria passado “desapercebido” não fosse, “por acaso”, o homem que levantou a taça do tetra. Para quem não lembra, até o segundo jogo de 1994, o capitão era Raí.

Ao contrário de Dom Diego, o atual técnico da seleção jamais teve algum acontecimento de ordem pessoal que tenha chamado mais a atenção do que o seu desempenho nos gramados. Sisudo e alheio aos holofotes, não é carismático.

Ah, o anúncio de Maradona como novo técnico da equipe platina causou enorme frisson aos hermanos. Parece até festa. É incrível a maneira como o povo o idolatra. Pelé, o maior jogador de todos os tempos, não tem tratamento parecido aqui no Brasil.

Em comum, Dunga e “El Pibe” não possuem experiência como treinador. Mas fica, embora não seja entusiasta da Argentina, a torcida pelo sucesso de Maradora. Que isso o ajude, inclusive, em sua recuperação pessoal. Hasta La Victoria Siempre!
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